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A mostrar mensagens de abril, 2019

A BABY SITTER - PARTE III

O Maurício está a estagiar numa cidade próxima. Podia ir e vir todos os dias, mas achou melhor alugar um apartamento perto da empresa e de vez em quando, passa os fins de semana com os irmãos. Os irmãos adoram-no, respeitam-no e durante um ou dois dias, até se comportam, pois o Sr José tem a certeza de que a Edite se queixa das partidas daqueles dois. Sim, porque as gémeas ainda são pequenas e a Edite é a pessoa que passa mais tempo com elas. Quando nessa noite, pouco antes do jantar, a Edite saí disparada de malas feitas, dizendo que não volta, a governanta chama o Sr José e pede-lhe uma opinião. " Acho melhor telefonarmos ao Menino Maurício. Já avisei o meu marido de que vou ficar cá a dormir, não os vou deixar sozinhos, mas é o Menino que tem que decidir o que fazer. " diz a D. Lurdes. " Não vale a pena telefonarmos ao Dr Sarmento. Não vai resolver nada e muito menos a esta hora da noite..." concorda o Sr José " Vamos telefonar ao M

A BABY SITTER - PARTE II

Um amigo do Duarte, o David diz-lhe que nem sempre o facto do Pai estar presente significa que se interessa pelos filhos. " O meu Pai está quase sempre ao telemóvel e foi preciso a minha Mãe impor-se para ele o desligar à hora do jantar. E, mesmo assim, pouco fala connosco." " Ah, não sabia!" confessa o Duarte " Os nossos conversam connosco, mas começo a pensar se estão verdadeiramente interessados no que temos para dizer." " Onde é que eles estão agora?" pergunta o David. " Não sei... Foram muito vagos... O Henrique está a preparar uma série de partidas para ver se a Edite se cansa. Mas eu não sei se será a solução!" conta o Duarte. Nessa noite, volta a falar com o Henrique, mas este está decidido em continuar com o programa de " partidas " à pobre da Edite que desata aos gritos quando o vê caído no chão da cozinha. O jardineiro ouve-a e entra de imediato. Ajoelha-se ao pé do Henrique e abana-o.

A BABY SITTER

" Não achas que estamos a exagerar?" pergunta o Duarte ao Henrique naquela noite. " Porquê? O plano não é aborrecer a Edite de tal forma que ela desista? " responde o Henrique " Depois, despede-se e os Pais têm que voltar para casa." " Ouvi-a falar com a Mãe dela. Queixou-se dos barulhos, de ter a certeza de que pagou a conta de luz, mas não encontra o recibo..." diz o Duarte, pensativo. " Pois, não. Está aqui escondido!" observa o Henrique abrindo uma gaveta e mostrando o dito recibo. " Então, foste tu!" refila o Duarte " Acha que isto já não está a ter piada... E, já pensaste na reacção dos Pais se a Edite for embora? Lembras-te do que disseram na última vez? Não quero ir para casa do Tio Bruno!" " Oh, blá, blá... Não vão fazer nada disso. Estão aqui umas semanas até encontrarem uma nova baby sitter e depois.... nós voltamos a fazer-lhe a vida negra até eles perceberem que não podem fazer

DESAFIO AOS COMENTADORES

Hoje, lanço um novo desafio aos meus comentadores. Vou escrever o primeiro paragrafo e aguardo as vossas sugestões se deve ser uma história: policial amor crianças fantasia Até já =============================================== Tenho que sair desta casa. Está possuída por um espírito maligno... Não estou sossegada um minuto com portas a abrirem-se sozinhas, vasos partidos e papéis que desaparecem. Dizem que estou a ficar maluca... Estarei? Então, porque é que me desligaram a luz se eu tenho a certeza de que a paguei?

A VIAGEM - FIM

Finalmente, chegam ao destino e são recebido como heróis. A Madalena até tem lágrimas nos olhos e tanto o marido como o filho brincam com o facto. " Eu estava tão preocupada!" protesta, mas o marido abana a cabeça e diz: " O Amadeu é um rapaz responsável e tem que aprender a resolver sozinho as situações." " E eu assino em baixo." interrompe o avô " O rapaz manteve-se calmo, pediu ajuda e trouxe-nos sãos e salvos." " É isso mesmo." comenta o Daniel " E, não acham que está na hora de petiscar qualquer coisa?" Todos riem e entram em casa.   Sentam-se à mesa, servem a sopa e trocam-se cumprimentos, piadas e risos. Quando servem o café, estão todos relaxados, o avô confessa a vontade de dormir uma soneca, mas a Cristina tem outras ideias. " Bem, vou ter com os meus amigos. Tenho que ir agora, senão chego atrasada.." e levanta-se. Todos a olham surpreendidos. É Domingo de Páscoa,

A VIAGEM - PARTE IV

Entretanto, o Amadeu segue as indicações dadas e em breve, entra em Amarante pela zona norte. " Conheço isto; daqui a casa da Tia, vai ser fácil!" anuncia, aliviado. " Calma, respira fundo." aconselha o avô " Mais cinco ou dez minutos... não vai haver problema." " Pensas tu!" declara a avó " A esta hora, devem estar aflitas e a pensar o pior. " " Acontece! Eu explico-lhes tudo!" diz o avô " Aliás, devemos ter rede aqui e vou ligar já." Nesse momento, o telemóvel do Amadeu toca e é o avô quem atende. " Ah, és tu.... Não, Madalena, não aconteceu nada. Apenas nos perdemos... O rapaz enganou-se na saída e andamos à volta até encontrarmos uma rotunda... Não, não, o rapaz foi muito cuidadoso, a culpa foi minha que o distraí...." e faz uma pausa a escutar atentamente a filha " Chega, Madalena. Estaremos aí dentro de 10, 15 minutos." e desliga. " Estava aflita? Bem te di

A VIAGEM - PARTE III

" Já deviam estar cá!" diz a Madalena, preocupada " A que horas era a missa?" " O Amadeu disse-me que se ia encontrar com os avós à porta da igreja por volta das onze." esclarece a Cristina, que tinha acabado de chegar " Oh, Tia, lá estás tu a pensar o pior!" exclama ao ver a cara da Madalena. " Ontem, recomendei-lhe que guiasse com cuidado para não assustar os velhotes e ele está a cumprir!" acrescenta a Manuela. " Devem estar a chegar... Anda, preciso de ajuda com as flores." A irmã vai ajudá-la, mas não se consegue concentrar. Tenta ligar para o filho, mas o telemóvel não dá qualquer sinal. " Oh, João, deve ter acontecido alguma coisa ao Amadeu. Ainda não chegou e estou farta de tentar o telemóvel e não tenho sinal!" desabafa Madalena. O marido está sentado na sala, a saborear um Martini com o cunhado e olha-a surpreendido. " Ainda não chegou??? Que horas são???... Ups, já devia ter ch

A VIAGEM - PARTE II

Com a conversa, o Amadeu distraí-se e engana-se na saída. " Oh, rapaz, não te enganaste? Tenho quase a certeza de que este não é o caminho?" pergunta o avô. " Valha-me Deus! A culpa é tua, estás sempre a falar e o rapaz não presta atenção ao que está a fazer!" reclama a avó. O Amadeu está preocupada, pois não sabe o que fazer.   Tem que seguir em frente e encontrar uma estação de serviço. Talvez seja mais fácil dar a volta aí e encontrar a saída correcta. Tenta ligar para a Mãe, mas há pouco rede. Os avós discutem e o Amadeu fica mais nervoso. " Vamos todos respirar, ok?" pede " Temos que estar com atenção; deve haver uma estação de serviço aqui perto e a partir daí, estabelecemos um plano." " Porque não tentas ligar para a tua Mãe?" sugere a avó, mas o neto abana a cabeça e explica: " Há pouca rede aqui!" e a avó exclama: " Bonito! Estamos perdidos!" e o avô tenta minimizar a si

A VIAGEM

" Amanhã, nada de excesso de velocidade." recomenda a tia ao Amadeu que a olha desconfiada. " Os avós não gostam de andar depressa e não quero os ouvir falar da irresponsabilidade dos jovens. Não no Domingo de Páscoa." acrescenta. " Eu respeito os limites da velocidade." protesta o sobrinho, mas a tia abana a cabeça. " Conheço-te muito bem; és como o teu Pai..." e suspira. O sobrinho ri-se e sai. Se a estrada estiver livre, vai acelerar... Se calhar, os velhotes até gostam e a Tia Manuela está enganada. Como os avós querem assistir à Missa antes de irem para Amarante, o Amadeu combina encontrar-se com eles à porta da Igreja por volta das onze. " Será que vamos chegar a tempo?" preocupa-se a avó quando entra no carro. " Se bem conheço as tias, o almoço não será antes da uma, uma e meia." responde o neto e arranca. Respeita os limites da velocidade enquanto prepara a saída da cidade, mas qua

SKATE - FIM

O meu Pai chega finalmente e fica espantado com a história que lhe contam. Tinham sido muito simpáticos na Câmara, localizaram o jardineiro chefe que abriu os portões e os levou até às estufas, mas garantiu que o Jacinto era um homem muito honesto. E, ali estava a prova. Entregou o Gonçalo são e salvo aos Pais. " Estou tão arrependida do que pensei.." repete Alice, mas toda a gente lhe assegura que é normal. A minha operação é bem sucedida e dão-me alta uns dias depois. Recebo muitas visitas, mas a minha Mãe controla o tempo, pois estou de castigo. " Até aprenderes a ser responsável..." diz o Pai. " E que qualquer acto tem uma consequência. Foi uma sorte o Jacinto Jardineiro ser um homem honesto; não o conheces suficientemente bem para deixares o Gonçalo com ele." acrescenta a Mãe. " Sim, não tens 6 anos; tens 12, é altura de começares a pensar nas consequências dos teus actos." concluí o Pai. " A partir de ago

SKATE - PARTE IV

Depois de muitos abraços e beijos ao Gonçalo, a minha Mãe repara nas três pessoas que o acompanham. Ela conhece muito bem a D.Fernanda e o Sr José, os porteiros do prédio e a terceira apresenta-se como Jacinto. " Eu explico tudo, D. Alice." apressa-se a dizer a D. Fernanda " O Simão deixou o Gonçalinho aqui com o Jacinto e como estava a ficar tarde, o Jacinto foi à procura dele no terreiro. Quando chegou lá..." " Soube do acidente..." interrompe o Sr José " Ficou sem saber o que fazer, se havia de levar o menino a uma esquadra de polícia, mas, como conhece quase toda a gente da zona, perguntou..." " E a D. Madalena do 505 disse-lhe para vir ter connosco." diz a D. Fernanda " Telefonamos tanto para a D. Alice como para o Dr Gaspar, mas não atenderam." " Por isso, viemos até cá e o Jacinto veio connosco..." acrescenta o Sr José. " Para entregar o Gonçalo aos Pais, já que foi o Simão quem o

SKATE - PARTE III

O médico acaba por dar um sedativo à minha Mãe e cá fora, o meu Pai fala com o polícia de serviço e a assistente social. O parque fecha às seis horas, o Pai tem medo que o Gonçalo se tenha perdido e esteja a vaguear sozinho pelas estufas. Entretanto, chegam os Pais do Mateus que conhecem alguém que trabalha na Câmara e será que pode ajudar? pergunta o meu Pai. O pobre do Mateus recebe um sermão, apesar de não ter culpa e me ter alertado para o facto de termos deixado o Gonçalo sozinho, mas está toda a gente muito nervosa. Levam-me para cima para o bloco operatório e o Pai do Mateus conseguiu falar com o amigo. Meia hora depois, este telefona a dizer que encontrou o encarregado do Parque e que estão a caminho para vasculhar as estufas. O meu Pai e os Pais do Mateus e do Maurício vão lá ter com eles e as Mães ficam com a minha, a dar-lhe apoio. A família vai chegando, a preocupação não é a minha perna partida, mas sim o Gonçalo. Têm que o encontrar, não

SKATE - PARTE II

Claro que foi uma irresponsabilidade tentar aquela pirueta. Embato no muro, deslizo pela curva a toda a velocidade e desmaio. Acordo no Hospital e um médico aponta uma luz para os olhos. " Ainda bem que tinhas o capacete!" diz " Caso contrário, seria bem pior. Vou falar com os teus Pais, vão gostar de saber que já acordaste." A enfermeira diz-me que tenho uma fractura má na perna e parti o pulso.  " Vais estar umas semanas em casa." acrescenta e saí também. Fico sozinho a pensar como tudo aconteceu e só então me lembro do Gonçalo. Ai, meu Deus, onde está o miúdo e a minha Mãe pensa a mesma coisa, porque depois de se certificar que estou bem, pergunta pelo meu irmão. " Deixei-o a brincar com o Jacinto Jardineiro." confesso e a minha Mãe fica tão branca que penso que vai desmaiar. O meu Pai fica convencido do mesmo, pois segura-a e segreda: " Calma, Luisa. Onde está o Gonçalo? Conta tudo, Simão."

SKATE

" Eh, pá, ás vezes não entendo a D.Alice. " escrevo no Messenger. " Quem é a D.Alice?" responde o Mateus.  Eu e o Mateus éramos inimigos declarados e um dia, lutamos por causa do meu irmão Gonçalo. Fomos obrigados a fazer as pazes e descobrimos que temos interesses em comuns. Desde então, não há um dia em que não estejamos juntos e como já passa da meia noite, estamos a falar pelo Messenger. " Não sabes que a D.Alice é a minha Mãe? Adiante, está sempre a dizer que sou um irresponsável e amanhã tenho que levar o miúdo comigo para o parque!!" queixo-me. " Que estopada! O que é que vais fazer? " pergunta o Mateus, pois amanhã já combinamos andar de skate e claro está que o Gonçalo não pode andar. Ainda parte a cabeça e a minha Mãe fuzila-me. " Vou deixá-lo com o Jacinto Jardineiro. Ele gosta de flores e o Jacinto gosta de mostrar as estufas." decido. Por isso, o Gonçalo, com a promessa de um gelado gigantesco, fica a a

IMPOSSÍVEL - FIM

E, como não queremos ceder, continuamos calados até que ao dia em que o Francisco envia um SMS. " Temos que falar " é só o que diz e eu imagino mil coisas sobre o tipo de casamento que vamos ter, a viagem de núpcias, etc. É um choque, e eu não me assusto facilmente, quando o Francisco diz que quer terminar tudo. É muito stress, confessa, tem uma vida preenchida e bem sucedida. O casamento poderá um entrave e.... " Um entrave a quê? " pergunto de imediato " À carreira? Já tínhamos falado sobre isso, porque ambos queríamos continuar a investir nisso." Mas o Francisco não responde.  Não quer discutir o assunto; está encerrado. " Assim tão facilmente?" insisto " Sem me ouvires?" " Não há mais nada a dizer... Estás a ficar mole..." observa o Francisco e levanta-se para sair. Não sei o que aconteceu, mas a minha mão levanta-se e acerta-lhe em cheio na face. O Francisco prende-me o pulso e so

IMPOSSÍVEL - PARTE III

Durante alguns dias, não falamos e o assunto torna-se tabu. Mas a Cristina diz-me que aquele vestido na Rosa Clará é um espanto e a Madalena conta que a Quinta do Tojo é perfeita para a festa. " Vocês já escolheram o dia? Têm que se marcar com uma certa antecedência." diz, confiante que eu e o Francisco já temos tudo resolvido. " Não, não resolvemos nada. Nem sequer sabemos se queremos ter uma festa!" acrescento. " Mas que ideia é essa? Mesmo que não queiram uma grande festa, pelo menos, um almoço." questiona a Cristina. " Sim, para a família e os amigos. Escusas de convidar aquele tio que só vês uma vez por ano." comenta a Madalena. " Nem nisso estamos de acordo." confesso e a Cristina e a Madalena olham uma para a outra, incrédulas. Sei o que estão a pensar.  Somos malucos; também já eu me convenci disso. " Por amor de Deus..." reage a Cristina " Vocês estavam tão apaixonados, diziam qu

IMPOSSÍVEL - PARTE II

" Então, o que vamos fazer para sermos felizes para sempre? " pergunto. " Supostamente!" diz o Francisco e eu endireito-me. Afasto-me para o ver melhor e repito: " Supostamente? O que é que isso significa?" e o Francisco esboça um gesto que significa " deixa para lá". Mas eu não quero deixar " para lá"; quero uma explicação e insisto: " Não queres ser feliz para sempre? Como nos contos de fadas? " acrescento, trocista. " Isso é impossível!" responde o Francisco. " Impossível?" grito indignada " Mas o que vem a ser isto? Queres ou não casar comigo?" " Alguém está a dizer o contrário? " resmunga o Francisco irritado " Vamos ter momentos, alguns bons, outros maus como toda a gente. Já devias saber isso." " Mas o dia do casamento não deve ser um dia feliz? Tu já estás a pensar em obstáculos!" afirmo. " A única questão aqui é casa

IMPOSSÍVEL

Esta é uma história de amor impossível. Porque todos dizem que eu sou impossível e que ninguém me atura. Mas a verdade é que conheci alguém tão impossível como eu e estamos fascinados um com o outro. A ponto de darmos o passo final na relação e a única questão é: Casamento com tudo incluído ou uma simples ida à Conservatória? Temos que pensar bem nisso, porque a família pode não compreender e ficar ofendida. Por outro lado, são os primeiros a dizerem que somos difíceis, complicados, impossíveis porque defendemos as nossas ideias até à última. Não queremos dizer com isto que estamos a impor ideias, opiniões e a rotular pessoas. Mas há quem pense que é mais fácil cingir-se a ideias pré-concebidas do que discutir e aceitar ideias novas. Casamos ou não na Igreja com a família ou fazemos uma festa só nossa? Nem o Francisco nem eu sabemos responder e por isso, estamos sentados no sofá, em silêncio, com a TV ligada sem percebermos nada. CONTI

O LEGADO - FIM

" Recapitulando: " diz Jorge quando se reúnem no gabinete nesse fim de tarde " o Zé do Laço foi morto porque se encontrou com o Inspector Leandro e foi visto. E, como se isso não bastasse, também o mataram porque andava enrolado com a miúda de um dos membros do gangue. Que confusão!" " É mesmo uma confusão. Tenho quase a certeza que foi essa a conclusão do Inspector Leandro, mas o sobrinho recusa-se a mostrar os diários." e Leitão suspira. " Acha que são importantes? Podemos falar com um Juiz..." sugere o Inspector Jorge. " Isto não é uma investigação oficial. Haverá um relatório, claro está, mas vai ser arquivado." responde o ex-Inspector. " E, se tentássemos falar com esse tal Cris Forte e com a Rute Beatriz?" comenta Jorge, mas Leitão não está optimista. Mas, segundo a Brigada Anti-Gangue, o Cris Forte está a viver em Espanha, está casado com uma espanhola e leva um vida muito discreta. Quanto à Ru

O LEGADO - PARTE V

" Ah, ah, o Zé do Laço era o motorista. Também organizava jogos de carta com apostas altas." conta o " Baco" " Pensávamos que era inofensivo até que se meteu com a miúda do Cris Forte." " E quem é esse Cris Forte? Onde o posso encontrar?" pergunta Leitão. " Um dos distribuidores. O Cris começou a vigiá-lo quando desconfiou que ele andava a dormir com a Rute." explica o " Baco ". " Estou a compreender..." diz o ex-Inspector.  Se o Zé do Laço se encontrou com o Leandro e esse tal Cris o viu, percebeu o esquema todo. " Foi por isso que ele morreu? Por andar com a miúda do Cris?" insiste o ex-Inspector. O " Baco" abre muito os olhos e repete:  " Morreu? O Zé do Laço? Como? Quando?" " Atiraram com um carro contra a porta de uma esquadra na Véspera de Natal e o Zé do Laço estava lá dentro." esclarece Leitão " Não sabias disto? Não te pareceu estranho e