O INDECISO - PARTE V


A Cláudia não resiste, não podem fazer mais nada por ela.

Não, não pode ser verdade, mas é. Gonçalo sente-se vazio, está a viver um pesadelo.

Refugia-se na noite, ele que raramente saia, esquece-se de si no pior lado da vida.

Álcool, muito álcool, amigos duvidosos.  Tudo para esconder uma dor absurda.

Até que acorda uma manhã num local desconhecido no meio de gente que não sabe quem.

Como veio aqui parar? Quem são? Não se lembra e volta para casa, arrastando os pés e uma cabeça pesada.

A Mãe está novamente lavada em lágrimas, mas é por ele, não por Cláudia. Isso choca-o...

Não sabe o que fazer... Pedir desculpas não é suficiente...

Gonçalo pede ajuda então... 

Há muito que a empresa onde trabalhava o despediu, mas não está preocupado com isso.

Cláudia, onde estás? 

Faz-lhe falta o riso, as observações irreverentes, os ditos engraçados...

Gonçalo sorri... De certeza absoluta que a Cláudia não queria que ele vivesse assim...

Derrotado, revoltado, escondido na amargura....

CONTINUA




Comentários

Raquel Loio disse…
Gostei de ler :) bom domingo!
Unknown disse…
Aos amigos da Leninha: quando tiverem oportunidade, por favor, façam uma visita ao seu blog (helena.blogs.sapo.pt), pois lá deixei uma postagem que diz respeito a todos os seus amigos blogueiros.
Atenciosamente,
Vera Lúcia
Larissa Santos disse…
Muito bem, gostei de ler :))

:-{ B. C -Poetizando }Juras de amor num alvorecer tão terno.

Bjos
Votos de um óptimo Domingo.

Sofá Amarelo disse…
Situações reais e que acontecem num segundo... descrição muito pormenorizada da situação, muito bem escrita e bem delineada... a verdade é que nem todas as histórias acabam bem como nos livros de leitura cor-de-rosa... mas a vida não tem ficção, nem pode ser rebobinada...

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