DANÇARINA EXÓTICA - PARTE III
Apresenta-se como Luis Pontes e diz que tem algumas perguntas a fazer-me.
Que o posso interromper em qualquer altura se me sentir cansada, mas que tenho que entender que querem esclarecer a morte da Anabela.
" Mas eu não sei nada! " protesto " Nem a conhecia muito bem!"
" Não eram amigas ? Não saiam juntas, praticavam juntas? " insiste o detective Pontes.
" Não! Eramos colegas de trabalho; podíamos falar sobre os temas das danças, o guarda-roupa, mas mais nada. " exclamo e começo a ficar agitada.
O Pontes olha para mim, desconfiado.
" Por favor... não me lembro de mais nada! Não se importa de chamar a enfermeira? " peço.
" Era habitual a Anabela dançar em festas privadas? " pergunta-me " Aqueles gabinetes são para festas privadas, não são? "
" São, mas eu raramente faço festas privadas! " respondo.
" Ah, sim? Mas disseram-me que é uma das favoritas e mais bem pagas... Quer mesmo afirmar que raramente fazia festas privadas? " diz.
Toco a campainha, custa-me a respirar.
A enfermeira que entra no quarto pede ao detective Pontes para sair, mas tenho quase a certeza de que ele vai voltar.
CONTINUA
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