BERNARDES - PARTE IV
Os dias são enfadonhos na unidade a rever pormenores já confirmados e é com alívio que tomamos conta de um novo caso.
O local do crime não é me estranho e confesso ao Torcato que poderá ser uma boa ideia contactar a Brigada Anti-Drogas.
" Houve qualquer coisa relacionado com aquela casa no ano passado. Tenta saber se pertence a algum gangue, se há alguma guerra... enfim, tudo o que puderes saber." digo.
" Ainda não sabemos quem é!" interrompe o inspector " Temos que esperar pela autopsia. Eu já disse que sou eu quem decide como a investigação vai ser feita!"
" Mas aquele é um local conhecido por guerras de gangues e droga! É uma linha a seguir!" explico.
"NÃO! JÁ DISSE QUE NÃO! VAMOS ESPERAR PELA AUTOPSIA!" grita o inspector.
" Mas o que é que quer fazer então? Não diz o que pensa, veta toda e qualquer ideia, obriga-nos a rever detalhes que já foram verificados... temos uma pessoa morta num local que sabemos que pode estar na fronteira de guerra de gangues e temos que esperar pela autopsia??? " expludo.
" O que é que se passa aqui? " pergunta o Chefe que entrou sem nos apercebermos.
O Inspector cora e dá uma breve explicação. O Chefe fica calado por uns segundos e diz:
" O Bernardes quer falar com a Brigada Anti-Drogas? Acha que o crime está relacionado com drogas?... Sim, também concordo consigo, Bernardes. E pessoas desaparecidas? O Tavares pode tratar disso e o Torcato volta ao local do crime para interrogar vizinhos, etc." decide.
O Tavares e o Torcato desaparecem e ficamos os três em silêncio no meio da sala.
O Chefe olha severamente para o Inspector, este abre a boca para falar, mas acaba por não dizer nada.
" Bernardes, vá falar com a Brigada e depois com o médico legista. Eu e o senhor inspector vamos ter uma pequena reunião."
CONTINUA
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Hoje:- O teu convite surreal.
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* Cavalo e Amazona - amizade sem tempo ( Poetizando) *
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