AGOSTO - PARTE V
Alguém bate no vidro do carro e os dois sobressaltam-se.
É uma mulher jovem, ruiva, sardenta e com um corpo escultural, pensa o Henriques. Deve ser uma das dançarinas, considera o Brites por sua vez.
Apresenta-se, chama-se Márcia, serve às mesas e sabe bem quem é o Maurício.
Ouviu parte da conversa, ia a entrar, mas não quis falar em frente do barman e do porteiro.
Brites fica com a impressão de que não gosta deles e pergunta:
" O que me pode dizer sobre esse tal Maurício...?
" Prates, consultor imobiliário. " completa a Márcia " Não é que seja má pessoa, mas acha-se o melhor do mundo, exige a perfeição, mas ultimamente, parece que as coisas não estão a correr bem."
" Sabe o nome da imobiliária onde trabalha? " interrompe o Henriques.
" É aquela famosa, a que se vê nos anúncios. Tenho aqui um cartão dele; estava sempre com eles na mão." responde a rapariga e o Brites acena que sabe qual é.
" Acha o Sr Prates capaz de violência, de assédio? " mas a Márcia só ri.
" Não, como disse, pensa que é o melhor do Mundo e embora conversasse muito com a Vera, não creio que tenha havido qualquer tipo de ligação."
Brites e Henriques agradecem a informação, a Márcia despede-se com um sorriso.
" Acho que devemos falar com esse tal Maurício Prates. Ouvir a versão dele..." comenta o Brites.
" Mas não acha que seja o nosso assassino? " afirma o Henriques.
" Não... mas a Vera pode ter-lhe dito qualquer coisa sobre o que a estava a assustar." diz o Sargento. " E, já, vamos investigar melhor o barman e o porteiro."
" E, veremos se o gerente nos telefona. Até aposto que não o vai fazer!" acrescenta o Henriques, mas perde, pois o gerente telefona e confirma tudo o que a Márcia disse.
Brites fica com a impressão de que não gosta deles e pergunta:
" O que me pode dizer sobre esse tal Maurício...?
" Prates, consultor imobiliário. " completa a Márcia " Não é que seja má pessoa, mas acha-se o melhor do mundo, exige a perfeição, mas ultimamente, parece que as coisas não estão a correr bem."
" Sabe o nome da imobiliária onde trabalha? " interrompe o Henriques.
" É aquela famosa, a que se vê nos anúncios. Tenho aqui um cartão dele; estava sempre com eles na mão." responde a rapariga e o Brites acena que sabe qual é.
" Acha o Sr Prates capaz de violência, de assédio? " mas a Márcia só ri.
" Não, como disse, pensa que é o melhor do Mundo e embora conversasse muito com a Vera, não creio que tenha havido qualquer tipo de ligação."
Brites e Henriques agradecem a informação, a Márcia despede-se com um sorriso.
" Acho que devemos falar com esse tal Maurício Prates. Ouvir a versão dele..." comenta o Brites.
" Mas não acha que seja o nosso assassino? " afirma o Henriques.
" Não... mas a Vera pode ter-lhe dito qualquer coisa sobre o que a estava a assustar." diz o Sargento. " E, já, vamos investigar melhor o barman e o porteiro."
" E, veremos se o gerente nos telefona. Até aposto que não o vai fazer!" acrescenta o Henriques, mas perde, pois o gerente telefona e confirma tudo o que a Márcia disse.
CONTINUA
Comentários
Bjos
Votos de uma óptima noite:))
Costumo acompanhar a sua veia poética, mas agora que descobri a sua faceta de escritora policial, vou tornar-me um leitor compulsivo!
Um beijo!!
Lugares sombrios, saudáveis...
Beijos e um excelente dia.