O CASAMENTO- PARTE II


A confusão é total, com pessoas a gritarem e a correrem, ignorando os apelos da polícia para manterem a calma.

Alguns convidados estão no jardim em frente à Igreja e o Padre está parado no passeio, completamente desorientado.

O Brites procura os Pais, estão sentados num dos bancos do jardim e atravessa a rua.

" Estão bem? Viram o que aconteceu? " pergunta, preocupado, mas eles parecem ilesos.

" Não percebemos muito bem. Entramos, estávamos a conversar com os Maias, estavam sentados num banco perto da porta e ouvimos gritar Fogo, Fogo e saímos de imediato." conta o Pai.

" Terá sido na sacristia? " indaga o Mário.

" Não sei, os bombeiros terão que estabelecer o ponto de origem." responde o irmão.

" E, agora? Vamos cancelar o casamento? O catering já organizou tudo!" diz a Mãe.

" Não, ele casa na mesma. Não pode ser lá na quinta onde vai ser o Copo d'Água?" sugere o Bernardes que chega nesse momento.

" E será que o Padre vai concordar? " o Pai de Brites está céptico, pois o Padre continua parado na frente da igreja, com as mãos na cabeça e a ignorar os apelos dos bombeiros para que se afaste.

" Eu convenço-o." e seguro de si, o Mário deixa o grupo no jardim.

Brites manda um SMS ao futuro sogro, pede-lhe para aguardar mais uns minutos, dá notícias logo que possível.

A discussão é acesa, mas o Mário lá consegue convencer o Padre a celebrar o casamento na Quinta.

Todos suspiram de alívio, a comitiva da noiva é avisada e o resto dos convidados segue directamente para a Quinta.

Uma hora depois, na tenda preparada para a recepção aos convidados, Brites e Teresa casam.

CONTINUA

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