CONFUSÃO - PARTE III


" Não sei como ela organiza a informação. Li tudo e há certas falhas que não sei muito bem como preencher, porque, quando lhe pergunto, ela faz cara de inocente e diz que está lá tudo. Por outras palavras, eu sou burra e não sei interpretar os factos." queixa-se a Carla à irmã.

" Stop! Nem te atrevas a pensar isso... Pelo que contas, ela gosta de se armar em grande dama; por isso, usa isso a teu favor." aconselha a Sónia.

" Ainda fico mal por causa disso!" suspira a Carla, mas a Fernanda, que se apercebe da situação, também tem a mesma opinião. 

A Carla deve apelar ao bom senso da Branca e na pior das hipóteses, falar com o chefe.

Mas a Carla não quer falar com o Chefe; acha que tem que ser ela a resolver o assunto.

Faz o melhor que pode, mas quando um cliente se recusa a falar com ela sobre a encomenda, porque a " D. Branca já sabe o que eu quero!", a Carla acha que tem que dar conhecimento ao Chefe.

A Branca diz que a Carla não tem sentido comercial, que é uma preguiçosa e uma grande histérica.

A Carla tenta argumentar, com calma e clareza, mas a Branca persiste nas acusações até que o Chefe a manda calar.

A Branca acede, mas sempre a protestar e o Chefe diz-lhe para se ir embora.

A Carla também se prepara para sair, convencida de que está tudo perdido.

" Não, Carla, espere." pede o Chefe " Vá ajudar a Beatriz; ela deve entrar de licença de maternidade no fim do mês e isto vai facilitar a organização do serviço dela."

" E, o serviço da Branca? " pergunta a Carla, aliviada.

" Para já, fico a meu cargo. Depois, vê-se." observa o Chefe.

A Carla vai falar com a Beatriz que aceita com entusiasmo a ajuda e não se importa que a Carla faça pequenas sugestões.

CONTINUA

Comentários

Amei! Vai correr tudo bem
*
Isolo-me entre o jardim do meu silêncio.
Beijo e uma excelente semana!

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