O BILHETE - PARTE IV


" Mas o que é isto? " exclamo e o marido da D.Esmeralda ouve-me e desce.

" O que aconteceu? " pergunta e também ele fica espantado." Quem fez uma coisa destas?" 

" Terão sido os de lá de cima? " observa a D.Esmeralda e prontifica-se a ajudar-me.

Quando terminamos, estamos as duas irritadas e apreensivas.

" Eu só me queixei do barulho e achei que não tinha nada de mal enviar aquele bilhete." comento.

" Não se preocupe! Temos direito a noites sossegadas e isso demonstra que eles realmente não são pessoas confiáveis. Ainda bem que se vão embora!" diz a D.Esmeralda.

Mas o que é fariam enquanto não se fossem embora? é o que me preocupa e tenho razões para isso.

O meu tapete aparece cortado e a senhora da limpeza queixa-se de que alguém deita detergente pouco depois dela estender a roupa.

Alguém deixa a torneira da arrecadação aberta, mas, felizmente a D.Esmeralda ia a passar no hall e fechou-a.

Depois dão cabo das caixas do correio.

" É tudo muito estranho! Mas não temos a certeza de que foram eles!" confessa a D.Margarida.

" Pois não e se dissermos alguma coisa, ainda nos processam! " admite a D.Esmeralda.

" Já escrevi ao condomínio e é exactamente isso o que eles dizem. Não têm provas! " digo.

" Então, é aguentar e cara alegre! O pior é para si, ficou sem tapete, teve que lavar a roupa novamente... " declara a D.Margarida.


CONTINUA

Comentários

Larissa Santos disse…
Quando se te,maus vizinhos é assim. Livrar deles :))

Hoje:- Não sofras por não me teres, não é verdade

Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira

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