CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS - PARTE IV
" Mas tu estás louca? " grita o Bernardo " O que é que te deu para andares a vasculhar as minhas coisas?"
" Este manuscrito não é teu! O que é que andas a fazer com isto?" repete a Célia " Estás a reescrever, vi as notas e não é correcto, Bernardo! Nem para a pessoa que o escreveu nem para a editora que te pode processar. E, com toda a razão!" acrescenta.
" Isso era um manuscrito rejeitado, ia ser destruído." justifica o Bernardo.
" Não interessa; oh, pá, o que se passa contigo?" pergunta a irmã " A Carolina tem razão: estás diferente. Estás parado no tempo, à espera que as coisas venham ter contigo."
" Deixa-me viver a minha vida!" pede o Bernardo, mas a Célia não desiste:
" Não posso! Precisas de dar um rumo à tua vida; este estágio não está a resultar, procura outra coisa."
O André e o irmão chegam nesse momento e apercebem-se do momento tenso.
" Vamos arrumar estas caixas e voltamos já!" diz o André, mas a Célia impede-o.
" Não, tens que me ajudar a meter juízo nesta cabeça dura!" e juntos, tentam convencê-lo a reestruturar a vida.
" Vem trabalhar comigo, a empresa está à procura de um novo colaborador e tu tens as habilitações necessárias!" diz o André.
" Vais viver à custa dos outros? " observa a Célia " Não estou para isso... "
" Nem mesmo se me tornar um escritor famoso? " comenta o irmão, trocista e o André segura o braço da namorada, que está furiosa.
" Ninguém está a dizer que não tentes ser escritor, mas agora, neste momento, tens que trabalhar!" insiste o André.
Contrariado, o Bernardo devolve o manuscrito à editora, a Directora do Departamento faz-lhe um sermão e acrescenta que espera que tenha aprendido a lição sobre ética.
A empresa do André faz-lhe uma proposta que a Célia o obriga a aceitar.
Mas na cabeça do Bernardo continuam a fervilhar ideias e raramente saí à noite.
" Isso era um manuscrito rejeitado, ia ser destruído." justifica o Bernardo.
" Não interessa; oh, pá, o que se passa contigo?" pergunta a irmã " A Carolina tem razão: estás diferente. Estás parado no tempo, à espera que as coisas venham ter contigo."
" Deixa-me viver a minha vida!" pede o Bernardo, mas a Célia não desiste:
" Não posso! Precisas de dar um rumo à tua vida; este estágio não está a resultar, procura outra coisa."
O André e o irmão chegam nesse momento e apercebem-se do momento tenso.
" Vamos arrumar estas caixas e voltamos já!" diz o André, mas a Célia impede-o.
" Não, tens que me ajudar a meter juízo nesta cabeça dura!" e juntos, tentam convencê-lo a reestruturar a vida.
" Vem trabalhar comigo, a empresa está à procura de um novo colaborador e tu tens as habilitações necessárias!" diz o André.
" Vais viver à custa dos outros? " observa a Célia " Não estou para isso... "
" Nem mesmo se me tornar um escritor famoso? " comenta o irmão, trocista e o André segura o braço da namorada, que está furiosa.
" Ninguém está a dizer que não tentes ser escritor, mas agora, neste momento, tens que trabalhar!" insiste o André.
Contrariado, o Bernardo devolve o manuscrito à editora, a Directora do Departamento faz-lhe um sermão e acrescenta que espera que tenha aprendido a lição sobre ética.
A empresa do André faz-lhe uma proposta que a Célia o obriga a aceitar.
Mas na cabeça do Bernardo continuam a fervilhar ideias e raramente saí à noite.
CONTINUA
Comentários
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Olho as montanhas, sem cor
Beijo e uma excelente noite!
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Cumprimentos