É tudo uma questão de tempo, diz o Pai, eles próprios têm que descobrir isso e tu mostra-te receptivo, aconselha-os se tiverem dúvidas, deixa-os crescer. É complicado vê-los partir, fico no passeio até o carro desaparecer e depois volto para a minha casa vazia. Vazia é como quem diz, a Mãe descobriu a chave sobresselente e está a arrumar a cozinha, a Sofia na sala a dispor os móveis. Eu ia fazer isso, protesto e a Mãe ri-se, quando? pergunta e continua a arrumar, encolho os ombros e abro o frigorífico para tirar uma cerveja. Está cheio de alimentos, oh, Mãe, comprou isto tudo? exclamo e a Mãe volta a rir-se, já sei que só ias comer take-away, assim não tens desculpa! E, os miúdos? interrompe a Sofia e eu encosto-me ao frigorífico, encolho os ombros, não estão muito convencidos, não sei se se vão adaptar e não sei o que fazer se isso acontecer. O melhor a fazer é manter a calma, ouve-os, aconselha-os, repete a Mãe e eu suspiro, sim, foi isso o que o Pai disse. O teu Pai é um homem sen
Comentários
Gostei imenso, querida amiga Marta.
Boa semana, beijo.
Lindo poema, como de costume.
Tem um presentinho para ti lá no meu blog. Espero que gostes!
Beijos, flores e muitos sorrisos!
Beijito.
Não sei se é este blog que usualmente vinha, mas também gostei de te ler.
Um bjinho e uma flor da
Amita
E folgo imenso constatar o grande poeta que em ti habita.
Um bjinho grande e uma flor da
Amita
Não saberei apreciar com outra palavras: Simplesmente, poema lindo!
Beijos
Daniel