CARTA A GEORGE CLOONEY


Pois é, George, a minha irmã, que já tem idade suficiente para se comportar como uma senhora ajuizada,
parecia ontem uma adolescente histérica
quando nos mostrou a tua fotografia na capa da revista.
Não vou negar que adoraria passar a mão nessa tua cabeleira, a minha pele ficaria queimada se a tua mão roçasse pela minha
e perdesse completamente o tino,
se me dirigisses a palavra nessa tua voz sexy.
Porque, à mim num homem fascinam-me a voz e as mãos.
O que nada de bizarro tem, pois uma amiga minha, a primeira coisa que fazia quando conhecia um homem, era olhar para os pés.
O que ela descobria nos pés do cavalheiro, eu nunca cheguei a saber; por isso, se para mim, o que conta é a voz e as mãos…
Dizes que és vaidoso e sexy;
admiro a tua coragem em o admitir,
porque conheço alguém que amua como um catraio
se ouvir uma crítica nesse sentido.
Julga-se o rei do charme; acha-se irresistível e
acusa-me de ter a “cabeça fechada”,
porque, decerto não gosta do que lê nos meus olhos,
agora que a paixão se evaporou.
Uma mensagem tipo
vai enganar outra, vai! Já sei quem tu és” e isso fere-lhe o ego.
Pena que não se lembre como feriu o meu….
Também dizes, George, que “não há mulher ideal”, mas se queres a minha humilde opinião?
Também não há “homem ideal” –
há afinidades, há interesses,
há paixões que completam um homem e uma mulher
e fazem com que fiquem juntos.
Ai, ai, que pena, mas que pena,
continuo a dizer,
que só queiras aceitar a minha amizade (ver Escrevo-te III)…………………….

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