VELAS E NOITES DE PAIXÃO

Não dormi embalada pelo som da chuva a bater na janela – essa chuva que demora a aparecer, como se tivesse assinado um pacto e nos quisesse fazer sofrer!
Não, dormi a pensar em ti e pensar em ti é perigoso.
Significa que estou vulnerável e posso sofrer um “ataque” a qualquer momento – um “ataque” que me deixará novamente de rastos e terei que refazer tudo.
Sinto-me só e tu “animavas”, “sacudias” a realidade “verdadeira”, da qual, tu dizes, eu teimo em me esconder.
Gosto de ser seduzida....à moda antiga!
Dos preliminares para uma noite de paixão!
Ser convidada para um jantar a dois, num restaurante discreto, com toalhas na mesa, com luzes baixas para dar mais ênfase às velas aromáticas acesas.
Sobretudo, falar-me de olhos nos olhos, baixinho, a acariciar-me, a fazer sentir-me importante!

Tu nunca me fizeste sentir importante – nunca me convidaste para jantar e a sensação que tive foi que vivemos momentos roubados.
Roubados a quê ou a quem?
Ao teu tempo, às tuas outras conquistas, ao teu outro mundo?
Que mundo é esse – que exigência te faz para que queiras viver a vida duma forma tão rápida?

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