PEDIR NADA


Para "fugir" de ti, entrei numa livraria - o meu refúgio, a minha tentação, o meio que conheço bem e de que já falei!

Há quem se tente por uma fatia de bolo de chocolate, com chantilly e um chá fumegante;

há quem aproveite o vento e as ondas rebeldes para fazer surf ou subir a serra com a bicicleta de montanha!

Foi ao ler o poema de Sophia de Mello Breyner:


Tempo
Tempo sem amor e sem demora
Que de mim me despe pelos caminhos fora
que compreendi que tenho que ocupar ainda mais o meu tempo; encontrar uma outra forma de espalhar este amor, desperdiçado, exausto pela tua superficialidade!

Não vou pedir; não vou mendigar nada - vou dar - talvez, para começar um grande sorriso ao empregado que me servir a fatia de bolo de chocolate, com chantilly!

Talvez tenha sorte e ele me traga a fatia com uma cereja no topo!

Comentários

lobices disse…
...venho agradecer a tua visita...
...e, é verdade, não pedir, não mendigar, dar apenas e pode ser (exactamente) que a fatia de bolo traga a cereja...
...já agora, trazia?...
...um beijinho

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