A VILA - PARTE VII
" Temos mesmo que falar!" decidiu a Teresa " Falar sem intermediários... Nada de Padre António, Filipe ou Tia Madalena."
Por isso, foi no último autocarro; o José não lhe negaria guarida por uma noite e discutiriam tudo o que havia para discutir.
A mercearia já estava fechada quando chegou, mas também já passava das dezanove horas e não ficou surpreendida.
O que a surpreendeu foi a porta da casa não estar fechada à chave e não haver luzes.
Tocou, mas como o José não atendeu, resolveu entrar com a chave. Felizmente, o José não tinha mudado a fechadura.
Subiu as escadas, não havia luzes na sala nem a televisão estava ligada.
" Que estranho!" pensou " Se calhar, mudou de hábitos e vê as notícias mais tarde!"
Como havia luzes na cozinha, foi até lá.
" Olá, Jos... " mas a saudação morreu, pois o marido estava caído no chão e saía sangue de um ferimento na cabeça.
" AI..." o grito espalhou-se pela noite.
CONTINUA
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Hoje:-Carta de amor...
Bjos
Dia Feliz