MORTE SUSPEITA - PARTE V
" Como compreende, este caso é muito delicado." começa o Padre Antunes " Estamos certos de que serão discretos. O Senhor Bispo pediu-me para lhes dizer que estamos à vossa disposição."
" Faça o favor de assegurar o Senhor Bispo que estamos a fazer todas as diligências para sermos rápidos na conclusão do caso." afirma Leandro " Contudo, temos poucas pistas. O Jacinto era estimado."
" Sim, um homem bem educado, bom profissional. Sobretudo, muito discreto." confirma o Padre " Não entendo como isto aconteceu. Ainda por cima, no roseiral, um local que ele não frequentava muito."
" Curioso, já não é a primeira pessoa que me diz isto." confessa Leandro.
" O que é que o roseiral tem de tão especial? " murmura e decide ir ver o dito roseiral.
O roseiral fica ao fundo de uma avenida de árvores majestosas.
À direita, há um labirinto de sebes bem podadas com um pequeno lago no centro.
Nota-se que há ainda trabalho a fazer. Talvez plantar relva, mas Leandro não entende nada de jardinagem.
O corpo já foi removido e o inspector sabe que recolheram também amostras da terra e as rosas partidas.
" O que sucedeu aqui? O que estavas aqui a fazer, Jacinto?" pergunta Leandro e é então que repara num monte de terra.
Terão sido os técnicos ao retirarem o corpo? Não, o corpo estava no centro do roseiral e aqui é o princípio da avenida.
Aproxima-se e vê qualquer coisa a brilhar. Tira uma luva do bolso e começa a escavar delicadamente.
Não fica surpreendido quando encontra uma pedra semi-preciosa.
O corpo já foi removido e o inspector sabe que recolheram também amostras da terra e as rosas partidas.
" O que sucedeu aqui? O que estavas aqui a fazer, Jacinto?" pergunta Leandro e é então que repara num monte de terra.
Terão sido os técnicos ao retirarem o corpo? Não, o corpo estava no centro do roseiral e aqui é o princípio da avenida.
Aproxima-se e vê qualquer coisa a brilhar. Tira uma luva do bolso e começa a escavar delicadamente.
Não fica surpreendido quando encontra uma pedra semi-preciosa.
CONTINUA
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