Pois, não sei o que fazer, remato e a minha sobrinha Margarida suspira, Leonor, Leonor, não sei o que te dizer, é uma situação delicada, confessa, mas se queres a minha opinião, tu e o Ramiro já não estavam bem há algum tempo e isso era visível para todos. Abro a boca de espanto, o que é que isso significa? pergunto, o nosso casamento foi sempre um pouco tempestuoso, mas isso é porque somos pessoas com personalidades fortes. A Margarida volta a suspirar, teimosos queres tu dizer, atalha, nas reuniões familiares, notava-se que tinham discutido forte e feio antes. Ok, às vezes, essas reuniões podem ser aborrecidas, mas organizamos um jogo, qualquer coisa que nos faça rir e o Ramiro ficava sentado com ar de mártir e tu estavas tão amuada que nem falavas, acrescenta. Olho-a incrédula, é verdade isso? repito e a Margarida encolhe os ombros, o que tens a fazer é arranjar um advogado que leia esses papéis e prepare um bom acordo. Vocês têm bens em comuns e tens direitos. Estás muito aju...
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Vento e lua
Minha mente além de aberta
Vem a ti, em muita festa
Porque agora eu em retorno
A carinhar quem tem divisões
E que nunca poesia detesta
Então Vinhais também a mim
E vamos dialogar a bessa
E assim nada de adoecer
Mas nunca dormir ao relento
Só se for na companhia minha
Lógico com o vento e a lua
Para iluminar e levar teu perfume
Onde as estrelas ciumentas vigiam
Ulisses Reis®
29/06/2011
Para Marta Vinhais
Ah, o tempo! Implacável sobre a vida. Não nos reconhecemos diante do espelho. Vivemos tais quais condenados. Queremos gritar até o fim!
Um Grande Abraço!
Nada conhecer do fim poderá ser crueldade, mas a beleza do poema está na sua profundidade.
Beijos
gosto!
beij
Bem profundo,gostei
Paulo Freire
Gostei muito destas tuas palavras.
Querida amiga Marta, tem um bom fim de semana.
Beijo.