É tudo uma questão de tempo, diz o Pai, eles próprios têm que descobrir isso e tu mostra-te receptivo, aconselha-os se tiverem dúvidas, deixa-os crescer. É complicado vê-los partir, fico no passeio até o carro desaparecer e depois volto para a minha casa vazia. Vazia é como quem diz, a Mãe descobriu a chave sobresselente e está a arrumar a cozinha, a Sofia na sala a dispor os móveis. Eu ia fazer isso, protesto e a Mãe ri-se, quando? pergunta e continua a arrumar, encolho os ombros e abro o frigorífico para tirar uma cerveja. Está cheio de alimentos, oh, Mãe, comprou isto tudo? exclamo e a Mãe volta a rir-se, já sei que só ias comer take-away, assim não tens desculpa! E, os miúdos? interrompe a Sofia e eu encosto-me ao frigorífico, encolho os ombros, não estão muito convencidos, não sei se se vão adaptar e não sei o que fazer se isso acontecer. O melhor a fazer é manter a calma, ouve-os, aconselha-os, repete a Mãe e eu suspiro, sim, foi isso o que o Pai disse. O teu Pai é um homem sen
Comentários
Estás cada vez melhor! Qualquer comentário que eu faça, não é mais que gratuito!
Um beijo
Jorge
O murmúrio das palavras, o sabor do beijo, ficam em ti.
Beijinho *
:-)
Gostei de navegar com as tuas palavras.
Beijinhos.
Gosto muito deste teu poema. Dos melhores entre os bons que já li.
Parabens
Beijinhos
Parabéns.
Bjnhs
ZezinhoMota
bjs
Nuno