É tudo uma questão de tempo, diz o Pai, eles próprios têm que descobrir isso e tu mostra-te receptivo, aconselha-os se tiverem dúvidas, deixa-os crescer. É complicado vê-los partir, fico no passeio até o carro desaparecer e depois volto para a minha casa vazia. Vazia é como quem diz, a Mãe descobriu a chave sobresselente e está a arrumar a cozinha, a Sofia na sala a dispor os móveis. Eu ia fazer isso, protesto e a Mãe ri-se, quando? pergunta e continua a arrumar, encolho os ombros e abro o frigorífico para tirar uma cerveja. Está cheio de alimentos, oh, Mãe, comprou isto tudo? exclamo e a Mãe volta a rir-se, já sei que só ias comer take-away, assim não tens desculpa! E, os miúdos? interrompe a Sofia e eu encosto-me ao frigorífico, encolho os ombros, não estão muito convencidos, não sei se se vão adaptar e não sei o que fazer se isso acontecer. O melhor a fazer é manter a calma, ouve-os, aconselha-os, repete a Mãe e eu suspiro, sim, foi isso o que o Pai disse. O teu Pai é um homem sen
Comentários
Seja lá porque forem, é sinal que algo não anda bem... espero que encontres aquele ombro amigo!
Falta de algo mais do que a presença da pessoa!?!
A nossa alma é que tem que estar sempre acompanhada, o nosso corpo aguenta bem a solidão!!!
Muitos beijinhos!!!
Compreendo bem o que queres dizer, no poema.
É como se estivéssemos perdidos no labirinto qual a nossa própria alma construiu.
Cuida-te.
Beijooss.
Tenho andado fugida e poderás ver porquê no post do meu reaparecimento.
Bjs
TD
Beijinho linda Marta.
Pedro
Doce beijo
beijinho.