Pois, não sei o que fazer, remato e a minha sobrinha Margarida suspira, Leonor, Leonor, não sei o que te dizer, é uma situação delicada, confessa, mas se queres a minha opinião, tu e o Ramiro já não estavam bem há algum tempo e isso era visível para todos. Abro a boca de espanto, o que é que isso significa? pergunto, o nosso casamento foi sempre um pouco tempestuoso, mas isso é porque somos pessoas com personalidades fortes. A Margarida volta a suspirar, teimosos queres tu dizer, atalha, nas reuniões familiares, notava-se que tinham discutido forte e feio antes. Ok, às vezes, essas reuniões podem ser aborrecidas, mas organizamos um jogo, qualquer coisa que nos faça rir e o Ramiro ficava sentado com ar de mártir e tu estavas tão amuada que nem falavas, acrescenta. Olho-a incrédula, é verdade isso? repito e a Margarida encolhe os ombros, o que tens a fazer é arranjar um advogado que leia esses papéis e prepare um bom acordo. Vocês têm bens em comuns e tens direitos. Estás muito aju...
Comentários
Muitos beijinhos!!! O poema está lindo!!!
Às vezes a magia chega mesmo a acontecer...basta estarmos dispostos a vê-la.
Continua com as palavras sábias!! Magníficas!!
Quando se ama uma, duas ou três vezes e não se é correspondido, o medo de voltar a amar é muito maior... e por vezes, fechamo-nos de tal modo que não há nada que nos tire esse medo de voltar a gostar de alguém! De voltar a sofrer...
gosto dessa tua magia.
Sinto a também.
beijinhos linda.
pedro
Num jogo perigoso....."
E de repente, a magia desfaz-se e nada resta.