Pois, não sei o que fazer, remato e a minha sobrinha Margarida suspira, Leonor, Leonor, não sei o que te dizer, é uma situação delicada, confessa, mas se queres a minha opinião, tu e o Ramiro já não estavam bem há algum tempo e isso era visível para todos. Abro a boca de espanto, o que é que isso significa? pergunto, o nosso casamento foi sempre um pouco tempestuoso, mas isso é porque somos pessoas com personalidades fortes. A Margarida volta a suspirar, teimosos queres tu dizer, atalha, nas reuniões familiares, notava-se que tinham discutido forte e feio antes. Ok, às vezes, essas reuniões podem ser aborrecidas, mas organizamos um jogo, qualquer coisa que nos faça rir e o Ramiro ficava sentado com ar de mártir e tu estavas tão amuada que nem falavas, acrescenta. Olho-a incrédula, é verdade isso? repito e a Margarida encolhe os ombros, o que tens a fazer é arranjar um advogado que leia esses papéis e prepare um bom acordo. Vocês têm bens em comuns e tens direitos. Estás muito aju...
Comentários
Liiiindo poema!
É bom, é calmo, é sereno, e é intenso também. yess!
Então é apenas questão de tempo!
Bjos querida!
Não há frio para quem visita a cidade, e com uma guia especial também não são precisos mapas nem GPSs.
Marta, fantástico, como fizeste um texto lindo a partir de algo que ninguém se lembraria... as pessoas infelizmente andam muito ocupadas com o consumo para olharem para as ruas, para as casas, para as paredes... para as outras pessoas!!!
Beijinhos!!!
Agradeço as tuas.
bj
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt
O teu texto leva-me a sugerir que leias:
"O PORTO : O MORRO E O RIO (à margem de uma filmagem)" que
comecei hoje a publicar no blog, com texto e fotos do meu amigo Paiva.
Vale a pena ler.