Não dormi embalada pelo som da chuva a bater na janela – essa chuva que demora a aparecer, como se tivesse assinado um pacto e nos quisesse fazer sofrer ! Não, dormi a pensar em ti e pensar em ti é perigoso. Significa que estou vulnerável e posso sofrer um “ataque” a qualquer momento – um “ataque” que me deixará novamente de rastos e terei que refazer tudo. Sinto-me só e tu “animavas”, “sacudias” a realidade “verdadeira”, da qual, tu dizes, eu teimo em me esconder. Gosto de ser seduzida....à moda antiga! Dos preliminares para uma noite de paixão! Ser convidada para um jantar a dois, num restaurante discreto, com toalhas na mesa, com luzes baixas para dar mais ênfase às velas aromáticas acesas. Sobretudo, falar-me de olhos nos olhos, baixinho, a acariciar-me, a fazer sentir-me importante! Tu nunca me fizeste sentir importante – nunca me convidaste para jantar e a sensação que tive foi que vivemos momentos roubados. Roubados a quê ou a quem? Ao teu tempo, às tuas outras conquistas, ao te
Comentários
«Fechar os olhos por um momento e deixar que a mente se eleve acima do nevoeiro...
Respire profundamente e guie, então o olhar até ao limite do horizonte...». Muito belo o que escreveu!
A paz de que fala acontecerá e sentir-se-á mais leve e tudo fluirá como deseja.
Um beijinho e uma noite descansada.
Ailime
Beijo, Marta.
O silêncio tem o poder de nos conectar novamente com nossa essência.
Um abraço, Sonia.
Pode ter certeza, querida amiga, que hás de encontrar esse equilíbrio entre a paz e as palavras... E hás de reescrever tuas condutas, de readquirir a inspiração e de voltar a ser quem sempre fostes: uma pessoa de alma iluminada que traz nas postagens a sinceridade, a bondade e o amor pela vida, uma Marta Vinhais que traz a poesia no coração e nos faz partilhar de momentos intensos, profundos, verdadeiros.
Te admiro muito, minha querida, e nunca deixe que outros possam ensombrar o teu lindo olhar para a vida.
Um terno beijo nesse imenso coração,
Helena