Pois, não sei o que fazer, remato e a minha sobrinha Margarida suspira, Leonor, Leonor, não sei o que te dizer, é uma situação delicada, confessa, mas se queres a minha opinião, tu e o Ramiro já não estavam bem há algum tempo e isso era visível para todos. Abro a boca de espanto, o que é que isso significa? pergunto, o nosso casamento foi sempre um pouco tempestuoso, mas isso é porque somos pessoas com personalidades fortes. A Margarida volta a suspirar, teimosos queres tu dizer, atalha, nas reuniões familiares, notava-se que tinham discutido forte e feio antes. Ok, às vezes, essas reuniões podem ser aborrecidas, mas organizamos um jogo, qualquer coisa que nos faça rir e o Ramiro ficava sentado com ar de mártir e tu estavas tão amuada que nem falavas, acrescenta. Olho-a incrédula, é verdade isso? repito e a Margarida encolhe os ombros, o que tens a fazer é arranjar um advogado que leia esses papéis e prepare um bom acordo. Vocês têm bens em comuns e tens direitos. Estás muito aju...
Comentários
Belíssimo poema, gostei imenso.
Marta, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
belo poema.
Boa semana.
Um beijo.
;)
Mas tudo é controverso ou parece ser. Há quem diga que o amor, no seu estado social, talvez não tenha nada razoável senão a sua loucura. Em todo o caso, o amor deve servir-se ao natural, sem o supérfluo e sem palavras.
:)
Beijito.