LATITUDE - PARTE III


Neste ponto da narrativa, o telefone toca e Jaime solta um palavrão.

Atende zangado, mas Leonardo, o agente, limita-se a rir.

" Então, como vai isso? " pergunta e Jaime, engolindo em seco, diz:

" Estaria melhor se não interrompesses!"

" Disseste que me enviavas a sinopse dentro de quinze dias. Já passou um mês e continuo sem saber nada sobre o enredo do livro. " queixa-se o agente. " Só sei que é sobre o Detective Latitude, mas o que é que ele vai fazer? "

" Ainda não decidi!"  e Leonardo enfurece-se.

" Ainda não escreveste nada??? Oh, pá, mas o que é que andas a fazer? Há um prazo a cumprir, entendes? "

Jaime opta por não dizer nada e despede-se rapidamente, cortando-lhe novas recriminações.

É que teve uma ideia e tem pressa em a colocar no papel.

" A rua ao pé do bar está cheia de polícias e Latitude olha os rostos, à procura de algum conhecido.

Perto da porta, está o Detective Salgado. O Latitude conhece-o dos tempos em que trabalhou nos Roubos Violentos.

" Oh, Salgado." chama-o e o outro vira-se.

CONTINUA

 

Comentários

Larissa Santos disse…
Estou a gostar :)) Bom dia

Hoje:- Perdida no Sonho... Nudez Imaculada.
.
Bjos
Votos de uma feliz Quinta-Feira
Sofá Amarelo disse…
A tua narrativa e os diálogos são tão reais que parece que estás lá, bem no meio da cena, que estás a tomar notas dos gestos, das posturas, dos palavrões, das falas, dos protagonistas...

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