"OLÉ"


Pena não ter sabido mais cedo, pois gostaria imenso de assistir ao espectáculo do Ballet Nacional de Espanha hoje no Coliseu.
Ou fui eu que não prestei atenção ou a publicidade dada ao evento não foi a mais adequada.
Admiram-se de eu vibrar com este tipo de música e bailado;
talvez pensem que o mais adequado para mim é a música clássica e sacra.
Que gosto – principalmente a música que misture o órgão com o violino.
Mas nem sempre!
Há dias em que tenho a sensação que mal posso erguer a cabeça, tal é o sentimento de culpa e a dor
que ao procurar refúgio na música,
escolho um estilo mais leve, mais solto.
Exactamente o que acontece
quando assisto a
um espectáculo de danças sul-americanas
ou, neste caso,
típicas espanholas (sevilhanas, etc).
"Completam-me", ou seja,
fazem com que
me torne a "sombra" do bailarino e participe activamente no "bailado"
e como há uma profusão de cor e calor,
faço a minha própria interpretação da história que os movimentos, os gestos e as expressões contam.
A verdade é que eu sou
uma pessoa para quem a cor é muito importante;
que adora jogos de cor,
porque acha que a vida é muito cinzenta.
Embora seja o ano de Mozart
e será de bom tom, ou não?
assistir a um dos concertos
que assinala o evento (250 anos),
este fim de semana escolho um espectáculo de sapateado, de leques, de vestidos com folhos, etc.
Mesmo que não o veja ao vivo, para que é que serve a imaginação?
Olé!!!!

Comentários

Anónimo disse…
Todas as expressões artísticas nos transcendem. Ou fazem-nos transcender. Quem não gosta de música clássica, de Jazz, ou de um excelente espectáculo de Ballet?
Como a minha amiga tem dificuldade em contactar-me, deixo-lhe o meu email:
apcorreia@vozdasbeiras.com
P.S. O motivo que me leva a ter os comentários fechados é a falta de tempo. Sou jornalista e este não abunda.
Um beijo

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